cenário de referência

O cenário de referência a ser trabalhado é o já esperado – acústico ao vivo sem áudio com você sentado na platéia. A banda se apresenta sobre este palco, que tem altura, largura e profundidade. Então palco sonoro é nada mais que a projeção do áudio conforme o palco sobre o qual a banda se apresenta à sua frente. Até aí, ao conseguirmos um razoável ou bom palco sonoro, já temos um projeto de áudio bom, para se tornar HD, basta usar marcas high-end de qualidade comprovada, inclusive player.

Como base inicial para compreender bem isso, vamos primeiro analisar “quem” capta/recebe o som e onde ele está. Bem, estamos falando de nossos ouvidos/orelhas, que estão localizadas nas laterais de nossas cabeças e não na barriga, batata da perna ou cintura.

Isso implica no posicionamento dos alto-falantes e direcionamento deles. Foi com este intuito que o kit componente de 2 vias, vulgo kit 2 vias foi criado.

Ao separarmos os tweeters de seus woofers e elevar a posição deles instalando-os sobre o painel ou nas colunas do carro, eleva-se também a projeção espacial da música, que não soa tanto “de baixo para cima” como em coaxiais normais instalados na altura da panturrilha ou do joelho dentro do carro.

Só de fazer isso, já conseguimos um razoável palco sonoro, mais elevado com delimitações de largura e altura consideravelmente mais definidas. Vale lembrar que fora nossos ouvidos estarem em nossas cabeças, nossas orelhas são anguladas para captar com maior clareza sons oriundos de posições frontais e laterais, 180º.

Sons vindos de trás não são ouvidos com tanta clareza, naturalmente. Daí o motivo de querermos ouvir o som da frente para trás. Ninguém normal ouve a um show ou acústico de costas ou de lado, alegando que assim consegue ouvir com maior clareza.

Ao adicionar alto-falantes nas portas traseiras ou tampão, o palco sonoro “some” por influência destes outros alto-falantes. Por isso que em sets de áudio HD/Hi-Fi, fechamos os falantes traseiros (alguns nem os colocam) através do FADER no player e só os abrimos quando há passageiros no banco traseiro, para equilibrar o áudio dentro do habitáculo para todos.

* Mapa de palco – ilustração indicando a posição real exata de cada instrumento sobre o palco, usado como gabarito na avaliação do áudio.

Imagem Sonora

Daqui para a frente falaremos de Hi-Fi, um set de áudio com a mesma qualidade que o HD, mas com diferença na projeção espacial, onde o palco sonoro ganha limites físicos mais criteriosos e agrega-se imagem sonora.

Os músicos e vocais da banda ficam dispostos em determinadas posições sobre o palco e conseguimos de ouvido, captar a posição física de cada instrumento sobre o palco, obedecendo a largura, altura e profundidade deles sobre este palco.

Queremos que a reprodução do áudio seja a mais idêntica possível, como por exemplo – vocalista bem à frente no meio do palco, piano mais a direita e um pouco atrás, saxofone ao lado do piano, mas, mais a sua esquerda, bateria ao centro no fundo, acordeão do lado direito levemente atrás do vocalista, etc.

Principais critérios do Hi-Fi

O palco não pode ser alto ou baixo demais, tem que soar na altura dos ouvidos/olhos;

O palco não pode ser estreito nem largo demais;

O palco não pode soar torto, inclinado, na diagonal;

O palco não pode soar a sua frente, mas encostado, colado em você, deve ter uma distância mínima;

A posição dos músicos sobre o palco deve ser a mais fiel possível segundo o mapa de palco

Os instrumentos devem soar focados em suas respectivas posições, não podem soar “borrados”;

O palco não pode ficar mais a sua esquerda ou direita, você tem que se sentir bem no meio da platéia;

A boca do cantor (a) não pode parecer grande demais, ou seja, sem foco

Custo médio de um projeto de áudio HD interno: R$ 5.000,00

Tempo médio de execução do início ao fim: Até 2 dias

Dificuldade: Baixa

Custo médio de um projeto de Hi-Fi: R$ 22.000,00

Tempo médio de execução do início ao fim: 3 meses

Dificuldade: Alta